Uma informação falsa pode ser divulgada 70% mais que as verídicas
Quem não teve dúvida sobre uma notícia veiculada na internet? Nesta questão a certeza pode comprometer estudos, trabalhos, saúde, posicionamentos políticos e até as relações sociais. Preocupadas com dados incorretos disponíveis em ambiente online, o que promove a instantaneidade na divulgação, as universidades e institutos apontam caminhos para evitar equívocos em pesquisas e estudos.
Nos Estados Unidos, o Instituto de Tecnologia de Massacchusetts (MIT) apresentou um estudo alarmante com relação às notícias falsas, conhecidas em inglês como fake news. A pesquisa aponta que uma informação falsa pode ser divulgada 70% mais que as verídicas.
Com características noticiosas, o fake news aposta em frentes como o ineditismo sensacionalista, posicionamentos radicais, situações que promovam rejeição, terror e comoção social. Na Índia, pessoas foram linchadas após a divulgação de mentiras. Eleições podem ser definidas com base em situações falsas compartilhadas em redes sociais.
Para a divulgação de informações falsas, sites e perfis em redes sociais utilizam de dados manipulados, citando organizações que possuem maior credibilidade. Como o ocorrido no Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou o posicionamento preocupante com relação ao uso de dados incorretos e pesquisas nunca realizadas pelo instituto.
CINCO PASSOS PARA EVITAR O Fake News
- Duvidar de todas as informações (texto, fotos e até vídeos falsos conhecidos como deepfakes);
- Entender os interesses dos envolvidos na situação ou na divulgação;
- Isolar a emoção dos fatos;
- Buscar outras visões em diferentes fontes seguras (sites, jornais, livros, organizações);
- Construir seus próprios argumentos com base em suas pesquisas.