O Universitou foi pesquisar a formação dos idealizadores de aplicativos, como Clubhouse, nova febre das redes sociais, que já movimenta o mercado mundial, instiga o universo digital e as universidades. Com raízes no mundo universitário, a maioria dos aplicativos teve origem no campo acadêmico. Os criadores usufruíram das inspirações oportunizadas nas principais universidades do mundo.
As universidades são reconhecidas por motivar propósitos que possam solucionar demandas presentes, encontrar caminhos inéditos para facilitar as relações humanas e apontar caminhos científicos para a evolução da sociedade. Como não poderia ser diferente, as universidades fazem parte do cenário principal da tecnologia, campo fértil, formador dos desenvolvedores de aplicativos mais utilizados em toda internet.
A equipe Universitou já está utilizando o Clubhouse e seguirá trazendo novidades da mais nova plataforma, que promete exponencial crescimento no Brasil.
Clubhouse
Stanford
Criadores da plataforma Clubhouse, Rohan Seth e Paul Davidson são os graduados de Stanford mais comentados da internet mundial. Seth é formado em ciência da computação e Davison em engenharia industrial.
Lançado em março de 2020, nos Estados Unidos, a plataforma saltou sua popularidade com a divulgação de Elon Musk, fundador da Tesla, que usou os recursos da Clubhouse para entrevistar Vlad Tenev, CEO do aplicativo de investimento Robinhood. O áudio foi acessado por mais de 120 mil pessoas. Atualmente especialistas estimam que o aplicativo já vale mais de seis milhões de dólares.
Universidade de Harvard
Registrado no mundo do cinema com o filme “A Rede Social”, a história do Facebook tem a Universidade de Harvard como pano de fundo para Mark Zuckerberg , como universitário, concebendo a plataforma que fez sucesso inicialmente entre os alunos da instituição e atualmente como o aplicativo mais baixado no mundo inteiro. Somando ao Messenger, os aplicativos superam os 9 bilhões usuários que optaram por utilizar o recurso em seus equipamentos eletrônicos, segundo o site Business Insider.
Universidade da Pensilvânia e Stanford
Já o WhatsApp, atualmente sob o comando do império de Zuckerberg, foi criado em 2009 por Brian Acton e Jan Koum, que se conheceram atuando no Yahoo. Acton foi bolsista na Universidade da Pennsylvania, migrando posteriormente para Stanford, tradicional fomentadora de empreendedores, concluiu o curso Ciência da Computação em 1994.
San Jose State University
O Ucraniano Koum foi para os EUA com 16 anos, onde estudou na San Jose State University, antes de idealizar com o Acton o WhatsApp, atuou na área de segurança na empresa Ernst & Young e no Yahoo!
Stanford
O Instagram foi criado por Kevin Systrom e Michel Krieger, em 2010. Como alunos em Stanford, ambos receberam o incentivo para empreender no universo da tecnologia. Com atuação em empresas inovadoras, Systrom desenvolveu trabalhos na Odeo, que originou o Twitter.
Baixado mais de 2,7 bilhões na década passada, o aplicativo Instagram nasceu com o conceito de marcar presença em locais com check-in, no entanto, foi o recurso de publicação de imagens que fez a ferramenta ser utilizada no mundo inteiro e despertou o interesse de Zuckerberg para mais uma aquisição bilionária.
Skype
Universidade de Tartu
Com software desenvolvido pelos estonianos Jaan Tallinn e Priit Kasesalu, o Skype foi baixado 1,3 bilhão de vezes na última década. A ferramenta foi fundada em 2003, por um dinamarquês e um sueco. Somente em 2011, a Microsoft adquiriu a empresa Skype Technologies. Kasesalu cursou Ciência da Computação pela Universidade Técnica de Tallinn e Tallinn se formou pela Universidade de Tartu em Física Teórica e fixou a atuação na indústria de tecnologia de informação.
Netflix
Stanford
Entre os aplicativos que acumulam maior receita na última década está a Netflix. Reed Hastings, o atual presidente da plataforma de streaming (e produtora) de séries e filmes se graduou em matemática no Bowdoin College, concluiu o mestrado em Ciência da Computação em Stanford. Desenvolveu a empresa Pure Software, vendida em uma negociação milionária, que financiou a primeira versão da Netflix.